sexta-feira, 20 de junho de 2014

Vamos sair hoje?

Uma angústia esse tal de tempo. A moça do rosto embaçado, do sorriso volátil, corpo etéreo. Tão pueril lembrança, quase se esvai. O jazz na vitrola ativa a memória do amante sequelado. Até que aquela música toca, daquela dança, daquele dia em que fomos felizes até mais tarde. Como num sonho, tudo se clarifica, ganha forma e real se parece. Tento tocar sua imaginada face mas ela explode na minha cara como bolha de sabão. É ela respondendo por whatsapp o que há duas horas eu havia perguntado: "claro que sim :)))"

Nenhum comentário:

Postar um comentário