sexta-feira, 20 de junho de 2014

Vamos sair hoje?

Uma angústia esse tal de tempo. A moça do rosto embaçado, do sorriso volátil, corpo etéreo. Tão pueril lembrança, quase se esvai. O jazz na vitrola ativa a memória do amante sequelado. Até que aquela música toca, daquela dança, daquele dia em que fomos felizes até mais tarde. Como num sonho, tudo se clarifica, ganha forma e real se parece. Tento tocar sua imaginada face mas ela explode na minha cara como bolha de sabão. É ela respondendo por whatsapp o que há duas horas eu havia perguntado: "claro que sim :)))"

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Sim, escrevo sim
Apesar de não ser máquina
De escrever correndo 

A mais bela das lições

E o amor que andava por aí esbanjando mocidade abre alas pra saudade de um tempo que passou de tudo que se foi a dor maior permanece sendo um emaranhado de um tanto e mais um pouco de emoção ai aiai esse turbilhão de medo e sonho e dor e depois sossego desse bom e velho amor restou apenas um segredo por assim dizer e umas migalhas que os pombos da praça ainda não levaram resquícios de memórias turvas de momentos puros e insanos mais uns anos e eu esqueço as faces e facetas da mais magnífica das bocetas que já passaram por aqui a mais bela das lições depois do choro poder sorrir